No terceiro dia da 16ª Bienal do Livro no Rio – o mais cheio desde que o evento começou na quinta-feira (29)– o público teve que encarar filas quilométricas para entrar na feira, ir ao banheiro e para comprar comida e lanches. A feira vai até o dia 8 de setembro no Riocentro, na Zona Oeste.
Kátia Gonçalves é professora do ensino fundamental e veio de Juiz de Fora, em Minas Gerais, para a Bienal. Ela fez um credenciamento prévio pela internet, já que professores têm gratuidade na entrada da feira, mas disse que o trabalho foi em vão.” Cheguei aqui e tive que dar todos os meus dados novamente”, disse ela acrescentando que ficou mais cinquenta minutos para ir ao banheiro e enquanto falava com o G1 estava há mais de 20 minutos em outra fila em uma lanchonete para comprar algo para comer.
Marllon Lopes, de 19 anos, saiu de São Gonçalo, na Região Metropolitana, para o evento. Segundo ele, o perrengue começou já no caminho, com o ônibus lotado. “Na entrada demorei mais de cinquenta minutos. O banheiro masculino até que não está com filas muito grandes, mas já estou há meia hora tentando comprar um lanche. Além disso, estou espantado com os preços. Uma garrafa d´água custa R$ 4”.
Victor Camacho mora em Queimado e chegou na Bienal às 9h30. Ele reclamou da falta de educação das pessoas, que segundo ele, furam as filas. ‘o evento está desorganizado, as pessoas furam fila e a segurança não faz nada”.
Comentário da Autora: Um ótimo evento que acontece uma vez a cada dois anos, com vários livros e pessoas famosas que podem autografar seus livros, comprar vários livros em um só lugar e ter acesso a vários eventos culturais paralelos.
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