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Ciências ->Como Vive um Rato de Laboratório? (3° bimestre)

De que jeito vive um rato de laboratório?

 
 Ratos de laboratórios vivem em um ambiente seguro, limpo e monitorado 24 horas por dias . Embora o uso de cobaias em experiências gere críticas por grande parte de sociedades protetoras dos animais, tudo é submetido a normas éticas para tentar minimizar o sofrimento dos bichinhos - até porque isso afetaria o resultado dos testes feitos . Há diversos motivos pelos quais ratos e camundongos são os animais mais usados em laboratórios. Além de serem bastante similares ao homem em termos fisiológicos e genéticos, eles são pequenos e fáceis de manipular e também se reproduzem rápidamente e chegam a maturidade em pouco tempo.
 
todo o conhecimento médico e científico obtido através de experiências com cobaias em laboratórios são frutos de muita paciência, persistência, observações, anotações, uma boa dose de intuição e o óbito de muitos ratos e, um estudo deste tipo pode demorar anos e anos e nem sempre chegar a um resultado satisfatório.
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A vida dos ratos é totalmente controlada para evitar sofrimento e dores desnecessárias.


  • Como eles adquirem os ratos?
Cobaias são adquiridas em locais projetados especificamente para servir como "criadouros". São os chamados biotérios. O acasalamento de ratos pode acontecer livremente ou em uma linhagem específica. Também pode se para manipular geneticamente certas ninhadas para gerar, por exemplo, só indivíduos com hipertensão.


Nos laboratórios, os ratos ficam isolados ou em grupos de até cinco indivíduos. As gaiolas são de polipropileno (um tipo de plástico) e ali que os ratos comem, bebem, dormem, defecam e urinam (o forro de maravalha, uma espécie de serragem, é trocado duas vezes por semana). As gaiolas ficam guardadas em estantes móveis.
  • Festival de ração
Os ratos podem comer ração e beber água à vontade - exceto quando as experiências envolvem dietas especiais, como nos estudos de obesidade. Quando vão sofrer cirurgias, precisam passar por jejum. Mas a regulamentação exige que o período de privação de comida e líquidos não ultrapasse seis horas.
  • Dá pra comer do chão
Tudo tem que estar livre de qualquer tipo de contaminação externa. Todos os objetos usados nas experiências, inclusive maravalha e ração, passam por um processo de esterilização a vapor chamado autoclave. Os pesquisadores precisam usar máscaras, toucas, luvas e roupas esterelizadas, evitar cosméticos com cheiro e lavar muito bem as mãos.
  • Check-ups regulares
Os animais passam por exames periódicos, como medição de pressão e análise do sangue. Tudo como se fossem humanos em um tratamento médico. Às vezes, passam por operações, ainda vivos, para ver se a experiência está dando resultado. Quando morrem, geralmente, são operados mais uma vez, para avaliação final do experimento.
Ossos do ofício
Cobaias podem ser utilizadas em vários tipos de experiências. Há testes comportamentais, como labirintos e alavancas, que, acionadas, dão comida como recompensa. Também rolam experimentos com vacinas e remédios, que podem ser diluídos na água ou injetados. Nesses casos, há sempre um rato de controle, que recebe placebo (remédio falso).
Fim indolor
Em média, ratos vivem por dois anos. Quando a experiência termina (ou quando rola algum problema e eles passam a sentir dor), sofrem eutanásia (uma morte induzida) de forma indolor. Geralmente, morrem dormindo, em uma câmara de CO2 ou após receber uma grande carga de anestésicos. Os restos são recolhidos pela coleta hospitalar e incinerados.
  • TUDO SOB CONTROLE
Há um rígido cuidado com o ambiente para garantir o bem-estar das cobaias.
1-Temperatura - Entre 20 e 24 0C;
 
2-Umidade - Em torno dos 55%;
 
3-Iluminação - Ciclos de 12h de luz e 12h de escuridão (ou 10h/14h);
 
4-Ventilação - De 15 a 20 trocas de ar por dia;
 
5-Barulho - Níveis mínimos.
 
6-Curiosidade: As famílias ficam juntas até a desmama, cerca de 21 dias após o nascimento
 
Comentário da Autora: Interessante a vida de um rato de laboratório, pois os cientistas tentam tornar a vida deles indolor e duradoura. Eles podem viver até mais ou menos 2 anos e meio, dependendo do tratamento.
 
Para ver a fonte clique aqui ou aqui.

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